Negociações EUA-China: Trump Acredita em Acordo, Mas Alerta Mantém Tarifas em Aberto
O presidente Donald Trump expressou otimismo cauteloso em relação às negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China.1 Em declarações na segunda-feira (12), Trump afirmou não acreditar no retorno das tarifas americanas sobre importações chinesas ao patamar de 25% após o término da atual pausa de 90 dias.
Essa declaração traz um alívio para os mercados globais, que têm acompanhado de perto a disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo. A imposição de tarifas elevadas sobre produtos chineses tem gerado incertezas e impactos em diversos setores, desde a indústria até o consumidor final.
Apesar do otimismo, Trump manteve um tom de alerta. O presidente ressaltou que a possibilidade de as tarifas americanas sobre produtos importados da China voltarem a ser “substancialmente maiores” ainda existe.2 Essa ressalva demonstra que a administração americana mantém a pressão sobre Pequim para que concessões significativas sejam feitas nas negociações.
A pausa de 90 dias nas elevações tarifárias foi acordada durante uma reunião entre Trump e o presidente chinês Xi Jinping. O objetivo desse período é permitir que as equipes de negociação de ambos os países busquem um acordo comercial abrangente que resolva as questões em disputa, como propriedade intelectual, transferência de tecnologia, barreiras não tarifárias e o déficit comercial americano.
As declarações de Trump refletem a complexidade das negociações. Enquanto o presidente demonstra confiança em um resultado positivo, a manutenção da ameaça tarifária serve como um instrumento de barganha. A expectativa é que as próximas semanas sejam cruciais para definir o futuro das relações comerciais entre EUA e China e seus impactos na economia global.
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