Colapso em mina de Maceió: descubra as informações disponíveis sobre o incidente.
O que levou ao afundamento do solo?
Segundo a prefeitura, a “instabilidade do solo foi causada pela atividade de mineração da Braskem em 35 minas na região”.
A administração municipal afirma que “até 2019, a empresa realizava uma extração inadequada de sal-gema”. Esse material é essencial para a indústria química na fabricação de soda cáustica e PVC.
De acordo com o governo de Alagoas, cinco abalos sísmicos foram registrados na região somente neste mês de novembro. O colapso da mina pode resultar na formação de grandes crateras na região, além de desencadear um efeito cascata em outras minas.
O prefeito JHC atribui à Braskem a responsabilidade pela situação. “A empresa Braskem começou a operar em Maceió na década de 1970. Desde então, essa exploração predatória continuou de forma agressiva. Faltou fiscalização por parte dos órgãos competentes de maneira mais contundente.”
JHC destaca que “a municipalidade não tem competência direta sobre autorizações e fiscalizações da atividade da Braskem e, por isso, o município também acaba sendo vítima de toda essa tragédia”. “Agora precisamos agir diariamente para mitigar todos os danos.”
O governador Paulo Dantas (MDB) também fez críticas à conduta da Braskem em uma entrevista à CNN.
A cidade de Maceió (AL) está em estado de alerta devido ao iminente risco de colapso na mina 18 do município, operada pela empresa Braskem. Conforme informações da Defesa Civil, há a possibilidade de que a área entre em colapso a qualquer momento.
A Defesa Civil também informou que, até o início da tarde de sexta-feira (1º), o solo na região estava afundando a uma taxa aproximada de 2,6 centímetros por hora. Até o meio-dia, o deslocamento vertical acumulado na área da mina atingiu 1,42 metro.
Na quarta-feira (29), a prefeitura estabeleceu um gabinete de crise para monitorar a situação. Essa decisão foi tomada após o aumento da intensidade dos tremores de terra nas proximidades da mina, em uma área já desocupada e próxima ao antigo campo do CSA, time de futebol da cidade.
Na entrevista à CNN na sexta-feira, o prefeito João Henrique Caldas, conhecido como JHC (PL), descreveu a situação no município como “a maior tragédia urbana do mundo”. Também na sexta-feira, o governo federal declarou estado de emergência em Maceió.
Durante a semana, os residentes do bairro Mutange foram notificados pela Defesa Civil por meio de mensagens de texto (SMS), orientando-os a evacuar a área e buscar abrigo em locais seguros.
Nas redes sociais, o governo de Alagoas compartilhou um guia 📋 com medidas de segurança para a população seguir “agora e depois do colapso”.
O que levou ao afundamento do solo?
Segundo a prefeitura, a “instabilidade do solo foi causada pela atividade de mineração da Braskem em 35 minas na região”.
A administração municipal afirma que “até 2019, a empresa realizava uma extração inadequada de sal-gema”. Esse material é essencial para a indústria química na fabricação de soda cáustica e PVC.
De acordo com o governo de Alagoas, cinco abalos sísmicos foram registrados na região somente neste mês de novembro. O colapso da mina pode resultar na formação de grandes crateras na região, além de desencadear um efeito cascata em outras minas.
O prefeito JHC atribui à Braskem a responsabilidade pela situação. “A empresa Braskem começou a operar em Maceió na década de 1970. Desde então, essa exploração predatória continuou de forma agressiva. Faltou fiscalização por parte dos órgãos competentes de maneira mais contundente.”
JHC destaca que “a municipalidade não tem competência direta sobre autorizações e fiscalizações da atividade da Braskem e, por isso, o município também acaba sendo vítima de toda essa tragédia”. “Agora precisamos agir diariamente para mitigar todos os danos.”
O governador Paulo Dantas (MDB) também fez críticas à conduta da Braskem em uma entrevista à CNN.