Não se esperava a chuva que veio para Feira de Santana volume de chuva rara a cada 50 anos

Chuvas torrenciais em Feira de Santana: Comitê de Crise avalia ações de resposta

As fortes chuvas que atingiram Feira de Santana na sexta-feira (26) e no sábado (27) deixaram um rastro de destruição na cidade. Em um período de menos de 24 horas, foram registrados 145 mm de precipitação, um volume que ocorre na cidade a cada 50 anos.

Para avaliar as ações de resposta às chuvas, o Comitê de Gerenciamento de Crise se reuniu na manhã deste domingo (28). O encontro aconteceu no gabinete do prefeito, no Paço Municipal Maria Quitéria, e contou com a participação de representantes de 11 secretarias municipais, além de representantes do Corpo de Bombeiros.

O secretário de Desenvolvimento Social, Denilton Brito, informou que a pasta atendeu a 300 pessoas em situação de rua durante o período de chuvas. A SEDESO também providenciará a compra de passagens para pessoas em situação de rua que residem em outras cidades.

O superintendente municipal de Operações e Manutenção, João Vianey, observou que a SOMA implementou medidas preventivas, como manutenção nas redes de macrodrenagem e microdrenagem e monitoramento de pontos críticos. No entanto, ele ressaltou que problemas localizados foram identificados, como erosões em diversos distritos e ocorrências recorrentes em pontos críticos urbanos.



“Os bairros e distritos mais atingidos foram mapeados, com problemas em regiões como o distrito de Maria Quitéria, Humildes, na zona urbana a lagoa do Chico Maia, no bairro Parque Ipê, localidades como a Rua Jandaia, Portuguesa de Desportos, bairros Conceição, Santo Antônio dos Prazeres, Rua Nova e Calumbi”, apontou Vianey.

O secretário de Serviços Públicos, Eli Ribeiro, observou que as principais demandas foram referentes a quedas de árvores. Segundo ele, 150 árvores foram derrubadas pelas chuvas.

O Comitê de Gerenciamento de Crise continuará monitorando a situação em Feira de Santana e tomará as medidas necessárias para minimizar os impactos das chuvas.

Análise

As chuvas torrenciais que atingiram Feira de Santana causaram diversos danos à cidade. O volume de precipitação foi excepcional, e a infraestrutura urbana não foi suficiente para suportar o impacto.

As ações de resposta às chuvas foram coordenadas pelo Comitê de Gerenciamento de Crise, que contou com a participação de diversas secretarias municipais e do Corpo de Bombeiros. As ações foram focadas no atendimento à população em situação de rua e na avaliação dos danos causados pelas chuvas.

A avaliação do Comitê de Gerenciamento de Crise identificou que os principais problemas foram localizados em bairros e distritos periféricos da cidade. A SOMA já iniciou as obras de recuperação da infraestrutura danificada, mas os trabalhos levarão algum tempo.

As chuvas torrenciais que atingiram Feira de Santana são um alerta para a necessidade de investimentos em infraestrutura urbana. A cidade precisa de um sistema de drenagem mais eficiente para suportar eventos climáticos extremos.

Recomendações

Com base na avaliação realizada pelo Comitê de Gerenciamento de Crise, são recomendadas as seguintes ações para minimizar os impactos das chuvas em Feira de Santana:

  • Investimentos em infraestrutura urbana, com foco no sistema de drenagem;
  • Plano de contingência para eventos climáticos extremos;
  • Educação da população sobre os riscos de inundações;
  • Monitoramento constante da situação climática.

Essas ações ajudarão a proteger a população e a infraestrutura de Feira de Santana de futuros eventos climáticos extremos.

spot_imgspot_img

Related articles

spot_imgspot_img

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here