Governo Lula suspende isenção fiscal de líderes religiosos e irrita evangélicos
Em uma decisão que gerou polêmica, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) suspendeu, nesta quarta-feira (17), a isenção fiscal sobre os salários de líderes religiosos, incluindo os pastores evangélicos. A medida foi tomada por meio de um ato declaratório executivo da Secretaria Especial da Receita Federal.
Ententa
A isenção fiscal sobre os salários de líderes religiosos havia sido instituída pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) em agosto de 2022. A medida foi defendida pelo governo Bolsonaro como uma forma de valorizar o trabalho dos líderes religiosos.
A decisão do governo Lula de suspender a isenção fiscal foi criticada por líderes religiosos evangélicos. O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), presidente da Frente Parlamentar Evangélica, afirmou que a medida é uma “afronta às religiões”.
“É um absurdo o governo Lula acabar com a isenção fiscal de líderes religiosos. Essa medida é uma afronta às religiões e aos valores cristãos”, disse Cavalcante.
O deputado federal Marco Feliciano (PL-SP), outro líder da bancada evangélica, também criticou a decisão do governo Lula.
“O governo Lula está demonstrando que é anticristão e antirreligioso. Essa medida é uma afronta aos pastores e a todos os cristãos”, disse Feliciano.
A decisão do governo Lula também foi criticada por políticos de oposição. A vereadora Monica Benício (PSOL-Rio) afirmou que a medida é uma “medida justa”.
“A isenção fiscal para líderes religiosos era uma medida injusta e desigual. É importante que todos os brasileiros paguem impostos, independentemente de sua religião”, disse Benício.
O governo Lula ainda não se manifestou sobre as críticas à decisão de suspender a isenção fiscal sobre os salários de líderes religiosos.
Conclusão:
A decisão do governo Lula de suspender a isenção fiscal sobre os salários de líderes religiosos é uma medida que gerou polêmica. A medida foi criticada por líderes religiosos evangélicos, que a consideram uma afronta às religiões. A medida também foi criticada por políticos de oposição, que a consideram uma medida injusta e desigual.