Feira Quer Silêncio” é reiniciada em Feira de Santana a operação visa coibir a perturbação sonora

Com o objetivo de combater a poluição sonora causada por carros, popularmente conhecidos como “paredões”, tanto na área urbana quanto na zona rural de Feira de Santana, a Operação ‘Feira Quer Silêncio’ foi reiniciada. Essa iniciativa é uma parceria entre a Polícia Militar, a Superintendência Municipal de Trânsito (SMT), a Guarda Municipal, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam) e a Secretaria de Prevenção à Violência (Seprev). A Operação já recebeu várias denúncias de perturbação do sossego, principalmente nos bairros da cidade.

Em uma entrevista ao Acorda Cidade, o Major Moacir Lima, secretário de Prevenção à Violência (Seprev), ressaltou a importância da retomada da Operação para garantir a tranquilidade da população, especialmente para aqueles que estão em hospitais, crianças e idosos.



O termo “Feira Quer Silêncio” foi estabelecido como um acordo entre o município, a Polícia e o Ministério Público. Essa iniciativa visa atender ao desejo da população por tranquilidade, paz e sossego no seu cotidiano. O Major Moacir Lima explicou que, após a definição dos horários e níveis de decibéis permitidos, algumas pessoas ainda desrespeitam essas normas, causando transtornos à comunidade e gerando conflitos. A atuação da Polícia, Guarda Municipal, SMT e fiscais do Meio Ambiente visa restabelecer a paz na cidade, proporcionando o silêncio necessário para uma convivência tranquila.

Sistemas Sonoros em Veículos

Atualmente, ultrapassar o limite de 70 decibéis durante o dia e 60 decibéis à noite é considerado abuso, conforme estabelecido pela Lei Complementar nº 041/09. O Major Moacir destaca que uma das principais fontes de reclamação em relação a esse nível de volume provém dos chamados “paredões”.

“Não é mais permitido exceder 60 decibéis. É claro que até mesmo gritar em voz alta pode ultrapassar esse limite. Contudo, é uma questão de cumprir a lei. Em alguns lugares, por exemplo, carros de som fazem propaganda próximo a hospitais, o que não é permitido; eles precisam reduzir o volume. Isso ocorre em vários locais, incluindo repartições públicas. Há pessoas que não respeitam essas normas, ignoram o bem-estar alheio e criam problemas. É a partir dessa problemática que surge a cooperação entre a polícia. Gostaria de agradecer ao Coronel Antônio Lopes, ao Tenente-coronel Muller, ao Major Fabiano e toda a equipe da Polícia Militar que tem nos auxiliado, juntamente com a nossa guarda, o comandante Tamar, a equipe da SMT, como o Cleudson, e todos os envolvidos neste esforço para trazer tranquilidade à população. Como foi destacado na reunião, é nos ‘paredões’ que se originam outros tipos de crimes”, enfatizou.

spot_imgspot_img

Related articles

spot_imgspot_img

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here