Feira de Santana registra 166 casos de dengue e especialista reforça importância da hidratação
Em Feira de Santana, foram registrados 166 casos de dengue até a presente data. Na UPA Queimadinha, um paciente está internado, enquanto outros cinco encontram-se hospitalizados na rede particular, conforme informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgadas nesta terça-feira (20).
No Distrito Federal, até a última sexta-feira (16), 171 pacientes estavam em tratamento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) devido à dengue. A enfermeira e coordenadora da Vigilância Epidemiológica (VIEP), Carlita Correia, enfatiza a importância da hidratação no tratamento da doença, destacando que a dengue pode comprometer a circulação sanguínea ao retirar líquidos dos vasos.
“A hidratação é imprescindível porque a dengue retira o líquido de dentro dos vasos sanguíneos, comprometendo a circulação. É importante que ao sentir os sintomas a pessoa inicie de imediato a hidratação, mesmo com sintomas leves, porém, o mais adequado é buscar ajuda médica o quanto antes”, explicou Carlita Correia.
Indivíduos que apresentem sintomas típicos da dengue, como dor no corpo, nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar e febre, são aconselhados a realizar o exame para o diagnóstico da doença. O exame é oferecido gratuitamente no Ambulatório Municipal de Infectologia e no Centro de Saúde Especializada Dr. Leone Coelho Lêda (CSE), de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30, e à tarde, das 13h30 às 16h, sem necessidade de agendamento, atendendo à demanda espontânea.
A coordenadora também destaca a importância de sensibilizar a população sobre a prevenção da dengue, enfatizando a necessidade de eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença. Medidas simples, como evitar o acúmulo de água parada em recipientes propícios à reprodução do Aedes aegypti, são fundamentais.
“A atenção deve ser redobrada neste período de verão, caracterizado por temperaturas elevadas e chuvas rápidas intercaladas. Essas condições propiciam um ambiente favorável à reprodução dos mosquitos. Portanto, é crucial que a população colabore, mantendo vigilância em seus quintais, plantas, tanques, recipientes de água para animais e qualquer objeto que possa servir como foco da doença”, alertou a coordenadora.
As informações foram fornecidas pela Secretaria Municipal de Comunicação (Secom).