ESTADOS UNIDOS cancela VISTOS para ARRUMAR o seu “QUINTAL”

Estados Unidos Cancela Vistos para “Arrumar o Seu Quintal”

Recentemente, o político e comentarista Pit Hegset fez uma declaração controversa ao afirmar que os Estados Unidos iriam “retomar o nosso quintal”, referindo-se à América Latina. Essa expressão, frequentemente utilizada por críticos de direita para criticar a intervenção dos EUA na região, foi utilizada por Hegset em um contexto em que os Estados Unidos adotaram medidas mais rígidas para a América Latina, incluindo a restrição de vistos a funcionários do governo da Nicarágua. A declaração gerou repercussão, especialmente entre aqueles que defendem uma postura mais crítica aos Estados Unidos, acusando-os de tratar a região como seu “quintal”.

Hegset, em seu comentário, parece refletir uma visão que muitos jornais de esquerda já discutiram: a ideia de que os Estados Unidos agem como se tivessem o controle sobre os países latino-americanos, tratando-os como se fossem seus domínios. O termo “quintal” aqui, portanto, é uma metáfora para indicar a ideia de que os EUA se consideram no direito de interferir nas políticas internas da América Latina.

Por outro lado, Hegset defende que as decisões econômicas e políticas dos Estados Unidos não devem ser vistas como uma ameaça, mas como uma forma de disciplina para uma região que, segundo ele, tomou decisões equivocadas ao longo do tempo. Ele menciona a história de escolhas socialistas no Brasil e a comparação com os Estados Unidos, que seguiram um caminho mais capitalista e, como resultado, alcançaram prosperidade.

A restrição de vistos para mais de 250 funcionários do governo da Nicarágua foi uma das ações mencionadas. Essa medida foi uma resposta a alegadas violações de direitos humanos e repressão política no país, particularmente sob o regime de Daniel Ortega. Embora a ação não seja comparável às sanções mais severas previstas na Lei Magnitsky, ela demonstra o esforço dos EUA para exercer pressão política sobre regimes considerados autoritários.

Em paralelo, a declaração de Hegset também trouxe à tona discussões sobre o anti-americanismo presente no Brasil. Ele criticou a ideia de que os Estados Unidos seriam o principal vilão dos problemas brasileiros, afirmando que as dificuldades do país não podem ser atribuídas a uma suposta exploração dos EUA, mas a decisões internas equivocadas. Para Hegset, a inveja e o anti-americanismo contribuem para a adoção de políticas socialistas, que ele considera falhas.

No entanto, Hegset também reconhece que os Estados Unidos cometem erros e que é possível criticar as ações norte-americanas. Mas ele também argumenta que, no grande esquema das coisas, os Estados Unidos são preferíveis a regimes autoritários como os da Rússia ou China, comparando as duas potências mundiais.

Além das medidas contra a Nicarágua, Hegset abordou outro tema polêmico: os médicos cubanos no Brasil, que, segundo ele, eram explorados em um esquema de “escravidão moderna”, onde o governo cubano ficava com a maior parte dos salários. A crítica ao programa “Mais Médicos” é uma constante entre muitos que consideram o contrato uma forma de exploração dos profissionais cubanos, que trabalhavam por um valor inferior ao que o governo brasileiro pagava.

Por fim, apesar da declaração infeliz de Hegset, ele sugere que é mais eficaz tomar medidas concretas, como as restrições de vistos e as sanções, do que seguir com retóricas vazias. Ele acredita que, mesmo com falhas, os Estados Unidos têm tomado decisões mais acertadas em relação à América Latina, principalmente em comparação com regimes autoritários que, segundo ele, continuam a prevalecer em países como Cuba e Nicarágua.

Em resumo, o vídeo e a declaração de Pit Hegset geraram debates intensos sobre a relação entre os Estados Unidos e a América Latina. Enquanto alguns criticam a postura interventista dos EUA, outros defendem que ações concretas como sanções são necessárias para lidar com regimes autoritários e violações de direitos humanos. O uso da expressão “quintal” continua a ser um tema polêmico, refletindo as complexas e muitas vezes conflituosas relações de poder e influência na região.

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