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Comerciantes do Feiraguay voltam a trabalhar com boxes vazios após operação da Receita Federal

Alguns lojistas podem ter prejuízos que excedem a marca de R$ 200 mil.

A quarta-feira (10) começou como um novo começo para alguns comerciantes do Feiraguay, após uma operação conduzida pela Receita Federal na terça-feira (9) em Feira de Santana

No total, foram inspecionados 200 BOX  e diversas mercadorias foram confiscadas, exigindo a assistência de caminhões para transportar toda a carga até Salvador.

A equipe de reportagem do Acorda Cidade visitou o Feiraguay para cobrir o retorno dos comerciantes. Um dos vendedores mais antigos do local, conhecido como “Jó”, trabalha há mais de duas décadas vendendo roupas. Ele informou que ainda não conseguiu calcular o prejuízo que teve, mas ressaltou que não foi uma perda pequena, uma vez que todas as suas mercadorias foram levadas.

Em um triste relato de perda e desespero, um dos comerciantes mais antigos do Feiraguay, conhecido como “Jó”, descreveu a devastação causada pela recente operação policial no entreposto comercial. Vendendo roupas há mais de duas décadas, Jó viu todas as suas mercadorias serem levadas, incluindo aquelas que não eram destinadas a serem confiscadas. Em suas próprias palavras, “isso aqui é um resultado de muitos anos trabalhando, isso é minha vida, a única coisa que tem para o nosso sustento e levaram tudo, não sei nem o que fazer”.

 

O Feiraguay é um importante centro comercial em Feira de Santana, Bahia, onde muitos comerciantes locais, como Jó, dependem de sua renda para sustentar suas famílias. Infelizmente, esses comerciantes já estão acostumados com operações policiais como essa, que resultam em perda total de suas mercadorias, sem qualquer tipo de compensação. Jó admitiu não ter uma ideia clara de quanto foi seu prejuízo financeiro, mas é certo que o impacto emocional e financeiro é profundo.

 

A situação em Feiraguay destaca a vulnerabilidade dos pequenos empresários, especialmente em meio à pandemia, em que muitos já estão lutando para sobreviver. Esperamos que as autoridades locais possam encontrar soluções que ajudem a proteger os meios de subsistência desses trabalhadores dedicados e valorosos.

 

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