“73 Anos de Proteção: O Cinto de Segurança e a Jornada pela Preservação de Vidas no Trânsito”
Há 73 anos, o cinto de segurança tem desempenhado um papel fundamental na proteção dos ocupantes de veículos em casos de sinistros. A invenção, patenteada em 1903 pelo francês Gustave Désiré Liebau, começou a ser fabricada nos veículos na década de 1950, inicialmente como um modelo simples de duas pontas. Foi somente em 1959 que o engenheiro da Volvo, Nils Bohlin, revolucionou a segurança automotiva ao introduzir o cinto de três pontas, estabelecendo um padrão que perdura até hoje.
O uso adequado do cinto de segurança é uma prática essencial para reduzir significativamente o risco de ferimentos graves em acidentes automobilísticos, tornando-se a principal linha de defesa para os ocupantes de veículos. Luiz Gustavo Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons, destaca que a segurança no trânsito é uma responsabilidade coletiva, enfatizando o compromisso com práticas seguras para preservar vidas. Ele ressalta a importância do uso do cinto de segurança e de dispositivos de retenção infantil como medidas cruciais para garantir a segurança de todos os ocupantes de veículos.
No Brasil, o uso do cinto de segurança é regulamentado pelo Código de Trânsito Brasileiro, tornando-se obrigatório para motoristas e passageiros em todos os bancos, tanto dianteiros quanto traseiros, em vias públicas, sejam urbanas, rurais ou rodovias. Apesar da obrigatoriedade e da automaticidade para muitos, o não uso do cinto de segurança persiste como uma das infrações mais cometidas pelos brasileiros, destacando a necessidade urgente de uma mudança nesse comportamento para promover estradas mais seguras e salvar vidas.