Impulsionando o Acesso a Mercados e Priorizando a Integração Regional: Uma Visão para a Reindustrialização
Em busca de ampliar o acesso a mercados e impulsionar o setor de exportação, estamos determinados a seguir uma agenda externa ambiciosa. Nesse sentido, comprometemo-nos a concluir um acordo equilibrado com a União Europeia, que permita a adoção de políticas públicas favoráveis à integração produtiva e à reindustrialização. Reconhecemos que é crucial garantir o espaço necessário para o desenvolvimento de tais políticas, as quais impulsionarão a capacidade produtiva de nossa região.
No entanto, o instrumento adicional proposto pela União Europeia em março deste ano é inaceitável. Estratégias sólidas não são construídas com base na desconfiança e na ameaça de sanções. É imperativo que o Mercosul responda de forma rápida e contundente a essa proposta. Abrir mão do poder de compra do Estado, que é um dos poucos instrumentos de política industrial que nos restam, não é uma opção viável. Não estamos interessados em acordos que nos releguem ao eterno papel de meros exportadores de matérias-primas, minérios e petróleo. Precisamos de políticas que promovam uma integração regional profunda, baseada no trabalho qualificado e na produção de ciência, tecnologia e inovação.
Com o objetivo de impulsionar nossa economia e promover o crescimento sustentável, é fundamental adotar uma abordagem estratégica que priorize a integração regional e a diversificação da nossa base produtiva. Devemos focar em políticas que fomentem a qualificação da mão de obra e estimulem a produção de ciência, tecnologia e inovação. Ao fazer isso, estaremos fortalecendo nossa capacidade competitiva e criando um caminho para a reindustrialização. É hora de olharmos além do papel de mero fornecedor de commodities e trabalharmos para construir uma região próspera, baseada na expertise e no conhecimento.
Presidente Lula assume presidência do Mercosul e destaca a necessidade de uma resposta decisiva às propostas da União Europeia
Nesta terça-feira (4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao assumir a presidência do Mercosul, enfatizou a importância de uma resposta ágil e firme diante das condições apresentadas pela União Europeia para a finalização de um acordo comercial entre os dois blocos. Diante desse contexto, Lula ressaltou a necessidade de uma atitude decisiva por parte dos países membros do Mercosul.
Em sua posição de liderança no Mercosul, o presidente Lula defendeu a urgência de uma resposta “rápida e contundente” aos termos propostos pela União Europeia. Reconhecendo a relevância de um acordo comercial equilibrado entre os dois blocos, Lula ressaltou a necessidade de uma postura determinada por parte dos países do Mercosul. A agilidade na tomada de decisões é crucial para garantir o avanço das negociações e fortalecer as relações comerciais entre as regiões envolvidas.
A presidência do Mercosul sob Luiz Inácio Lula da Silva traz consigo um senso de urgência em relação ao acordo comercial com a União Europeia. O presidente enfatizou a importância de uma resposta rápida e contundente, evidenciando a necessidade de estabelecer termos equilibrados que beneficiem ambas as partes. Com a liderança de Lula, espera-se que os países do Mercosul adotem uma posição decidida e estratégica, a fim de impulsionar as negociações e promover o crescimento econômico na região.